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Projeto de Automação como base para a Inovação
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Projeto de Automação como base para a Inovação

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Título do artigo:
Projeto de Automação como base para a Inovação. Um caso prático na Indústria de Alimentos

Resumo:
O sucesso de projetos, ou ainda o retorno dos investimentos, tem como questão principal a gestão do conhecimento tecnológico. Isto é, utilizar o conhecimento tecnológico como forma de atingir os objetivos e reduzir as incertezas. Este trabalho expõe um projeto de automação concebido para responder às demandas de inovação tecnológica e criação de competências de uma nova Título do artigo:
Projeto de Automação como base para a Inovação. Um caso prático na Indústria de Alimentos

Resumo:
O sucesso de projetos, ou ainda o retorno dos investimentos, tem como questão principal a gestão do conhecimento tecnológico. Isto é, utilizar o conhecimento tecnológico como forma de atingir os objetivos e reduzir as incertezas. Este trabalho expõe um projeto de automação concebido para responder às demandas de inovação tecnológica e criação de competências de uma nova Fábrica de Farinhas de Empanamento (farinhas usadas em coberturas tipo nuggets) com tecnologia única a nível mundial. Para atender às demandas da nova fábrica com sucesso, era preciso buscar formas adequadas de gestão da tecnologia e interação da equipe. O projeto de automação, pela sua necessidade intrínseca de definir processos e produtos, foi o catalisador natural para isso. Dessa forma, foram utilizadas tecnologias de automação e informação para a gestão do conhecimento tecnológico e para a geração de valor no projeto. A aplicação dos conceitos e estruturas do Modelo V não só trouxe benefícios para o desenvolvimento dos sistemas de automação, como também sustentou e acelerou o amadurecimento da nova tecnologia.

INTRODUÇÃO
O cenário competitivo contemporâneo tem sido regido pela revolução tecnológica, globalização, hipercompetitividade e extrema ênfase sobre preço, qualidade e satisfação do consumidor, exigindo um foco na inovação como competência estratégica (Foster, 1986; Utterback,1994; Christensen,1997; Hamel, 2000) especialmente em inovações radicais e únicas, visto que as inovações radicais ou revolucionárias transformam o relacionamento entre consumidores e fornecedores, reestruturam aspectos econômicos do mercado, desestabilizam produtos existentes e dão origem a categorias de produtos completamente novas.

Como o desenvolvimento tecnológico é fator chave na promoção do desenvolvimento industrial e do crescimento econômico, representa um desafio enorme e inevitável para as empresas o gerirem. Na luz destes desafios, uma estratégia concisa de desenvolvimento da tecnologia transforma-se em fator crítico de sucesso para uma indústria em termos da aquisição, difusão e da aplicação da tecnologia de tal maneira que possa, com sucesso, competir no mercado global.

Segundo comparações acadêmicas com outros setores da economia, a indústria de alimentos é descrita tipicamente como uma área relativamente madura e um negócio de crescimento lento, o qual exige um nível relativamente baixo de investimento em P&D&E.

Sendo conservadora nos tipos de inovações que introduz para o mercado e demandante de inovações de empresas de equipamentos e sistemas, a indústria de alimentos realiza a integração de tecnologias terceiras como forma impulsionadora da inovação, especialmente as radicais.

Porém, importantes mudanças na natureza de demanda por alimentos, com um nível crescente de competitividade, têm feito a inovação não só uma atividade incorporada inevitável, mas também um ponto de discussão de melhores práticas gerenciais e vital para a rentabilidade global das empresas.

As organizações estão descobrindo como a colaboração em diferentes setores de atuações pode incrementar o sucesso de projetos de alta complexidade e levar a conhecimentos tecnológicos, desenvolvimento de novos produtos e novos conceitos científicos.

Pelo exposto, a utilização de metodologias mais modernas da engenharia de automação adotados como escopo central da administração estratégica da inovação na indústria de alimentos é fator crucial para o sucesso.

DADOS DOS AUTORES
Francisco Salvador
Engenheiro Eletricista com especialização em Automação e Controle pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Mestre em Engenharia de Sistemas, Automação e Controle pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Atuação na Diretoria de Tecnologia da SADIA SA nos projetos de automação industrial e Gestão da Inovação Tecnológica.

Ederson Brambilla
Químico Industrial pela Universidade Norte do Paraná UNOPAR.
MBA Executivo em Gestão Empresarial Estratégica pelo Núcleo de Análise Interdisciplinar de Políticas e Estratégia da Universidade de São Paulo.
Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Estadual de Londrina, UEL.
Doutorando em Tecnologia de Alimentos pela Faculdade de Engenharia de Alimentos (UNICAMP).
Atuação na Diretoria de Tecnologia da SADIA SA nos projetos de produção de derivados de origem vegetal e Gestão da Inovação Tecnológica.

José Massaro Tanaka
Engenheiro Eletricista pelo Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB).
Atuação no mercado de automação e tecnologia da informação na ORGANON Sistema de Informação, com foco em gestão da informação dos processos industriais e alinhamento estratégico de negócio.

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